• Pontiaguda

GÊNERO:  Poesia                

FORMATO: 14X21 | ANO: 2017                

PÁGINAS: 122 | Pólen Soft 90 gr


SINOPSE:

         Lourença Lou transcende a palavra em “Pontiaguda” pela força da imagem, reconstrói impressões já passadas, para reformular o pensamento sobre uma nova imagem ainda mais ousada, fechando um ciclo de utilização, reaproveito, sobre as mesmas significâncias, como em ‘” quebrar redomas / e ressurgir pontiaguda de mim”. Seus versos são livres, fluidos, entregando ao significado a função de encantar o leitor, com suas estrofes ricas em analogias, cuja força das sínteses empresta novos sentimentos e novos significados às coisas, “ah eu só queria / saber ler-te sem este risco / de sentir-me peixe / buscando ar em suas areias”. A desenvoltura dos versos faz-se independente de sonoridades, de ritmos, ou de forma, a poesia é o pensamento, a assimilação, a analogia, a metáfora, a conclusão. Algumas vezes a poeta utiliza jogos com palavras, para construir estratégias linguísticas, que envolvem o leitor em uma batalha a procura dos significados, como em “não amo / a seco / nem me seco / se me dissecam / em fluídos intermitentes”. Para a escritora, a poesia está na busca, e na fome sentida pelo poeta na degustação dos sutis sabores do poema, o que lhe faz lambuzar-se de uma sede pelas palavras, “em busca de decifrá-la / caminhamos aos seus pés / - línguas de fome”. Como concluído pela própria Lourença Lou, mergulhar em sua poesia, é romper com os limites da razão, porque a procura e a formação de sua poesia só têm sentido se “ultrapassar/ os limites da razão”.


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Pontiaguda

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Etiquetas: Candeeiro